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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Austrália: divulgadas novas imagens de criaturas descobertas
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Anta domesticada é encontrada em chácara de Bataguassu
Campo Grande há pouco, trazendo uma anta que foi recolhida em uma chácara, situada nas proximidades da cidade de Bataguassu. Policiais militares ambientais recolheram uma anta encontrada em uma chácara localizada próxima a Bataguassu e trouxeram na manhã de hoje para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Campo Grande. O que chamou a atenção dos policiais é que o animal aparenta ser domesticado. No momento da captura, a anta não apresentou resistência e foi atraída com uma banana para dentro da gaiola. Os policiais foram acionados pelo dono da chácara, que encontrou o animal no local. O proprietário da anta não foi identificado. A volta do animal para seu habitat natural vai depender de suas condições de saúde e domesticação, explica a PMA. Manter animal silvestre em cativeiro é crime conforme a Lei de Crimes Ambientais 9.605/98, com pena prevista de 06 meses a 01 ano de detenção, além de multa administrativa, no caso da anta, animal que está na lista de espécies em extinção do IBAMA, o valor é de R$ 5.000,00. |
domingo, 11 de julho de 2010
Alagoas, oitavo estado a proibir apresentação de animais em circo
domingo, 4 de julho de 2010
Suinocultura nacional articula normas de bem-estar animal
Grandes produtores de carne e países importadores estão instituindo algumas normas que visam melhores condições de vida para os animais utilizados na produção cárnea. A produção suinícola também será afetada. Na União Europeia, por exemplo, o uso de compartimentos individuais para matrizes suínas na maternidade será proibido. As "gaiolas" deverão ser abolidas até 2012. Atento, o Brasil também deve preparar, no segundo semestre, um pacote de medidas que possa atender seus mercados, respeitando normas de rastreabilidade e de bem-estar animal. De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser, o País precisa criar um estatuto conciso para que outras partes do mundo não tentem impor regras que não se adequem à realidade brasileira. "Precisamos colocar no papel o que pensamos para manter e conquistar mais mercados sem imposições de outros países", destaca Coser. "Temos que nos antecipar contra possíveis embargos".
Para ele, a proibição das gaiolas na Europa não deve ser estendida à suinocultura brasileira, embora as granjas mais novas já trabalhem com baías coletivas para as leitoas acima dos 30 dias, ou seja, sem gaiolas. "O impacto de uma produção como essa no Brasil afetaria principalmente o bolso do suinocultor que está na atividade há mais tempo. Tenho consciência de que podemos melhorar o bem-estar dos animais, mas não precisamos seguir o modelo europeu", explica Coser.
Segundo o diretor executivo da ABCS, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) já cobra um posicionamento do setor suinícola quanto ao bem-estar e a rastreabilidade dos animais, de olho nas novas regras que surgem no mundo. "Por isso estamos programando esta reunião, no segundo semestre, com a participação da ABCS, do Mapa, da Embrapa, dos suinocultores e de todos os elos da cadeia para debatermos os temas". De acordo com Coser, ainda não há uma data definida, porém, um estatuto deverá ser criado após esta reunião.
Apesar de toda esta movimentação acontecendo principalmente na Europa, Coser se mostra tranquilo quanto a atual situação do suinocultor brasileiro. "Nosso sistema é muito bom, temos que defender nossa suinocultura. Não estamos atrás de ninguém e temos granjas excelentes, que não maltratam os suínos", finalizou.
COMPROVADO:Convivência com cão traz saúde e longevidade
Turner, que esteve no Brasil em 2001, participando da 9ª Conferência Internacional sobre Interações Homem-Animal – realizada no Rio de Janeiro pela IAHAIO em parceria com a Associação Humanitária de Proteção Animal (ARCA Brasil), afirma que a simples convivência com bichos de estimação é capaz de aumentar o bem estar físico e emocional de seus donos, diminuindo as sensações das tristeza, ansiedade e solidão.
Galo vira fêmea após ataque de raposa a galinheiro
Especialistas das Nações Unidas estão estudando um galo que mudou de sexoapós ataque de uma raposa ao galinheiro em que vivia, em fazenda na Toscana(Itália).
Depois que a raposa comeu todas as galinhas do galinheiro, Gianni, que tinha fama de bom acasalador, virou fêmea. E "ele" passou a botar ovos e a chocá-los.
Agora cientistas da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) estão estudando o DNA de Gianni (ou ex-Gianni) para descobrir o que provocou a mudança de gênero.
"Pode ser um gene de sobrevivência da espécie primitivo. Como todas as fêmeas se foram, a única forma de garantir a preservação da sua linhagem seria ele se tornar fêmea", explicou um especialista.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Comissão da Baleia estuda suspender proibição de caça ao animal
Autor da proposta disse que ela salvaria a vida de cerca de 5 mil baleias em dez anos
Embora grupos ambientalistas digam que a moratória de 1986 seja uma das medidas de maior sucesso para a conservação animal da história, ela fracassou em evitar que o Japão, a Noruega e a Islândia matassem centenas de baleias todos os anos, numa atitude de desafio à comissão.
A proposta apresentada aos 88 integrantes da comissão permitiria que os três países realizassem caça limitada em troca da remoção de seu status de países que não obedecem as regras e a imposição de um período de dez anos de monitoração internacional.
O autor da proposta, o presidente da IWC Cristian Maquieira, disse que ela salvaria a vida de cerca de 5 mil baleias em dez anos. Maquieira não compareceu ao encontro porque está doente.
Permitir a caça de maneira limitada também reduziria o assédio de conservacionistas que tentam atrapalhar as caçadas, o que algumas vezes resulta em confrontos violentos no mar.
Poucos minutos antes do início da conferência anual, o vice-presidente da comissão, Anthony Liverpool, postergou as sessões de abertura por dois dias para dar aos países favoráveis e contrários à proposta uma chance de discutir o assunto. A suspensão da agenda não tem precedentes nas últimas décadas e reflete o grau de desacordo sobre a proposta de levantar a proibição. A reunião se encerra na sexta-feira.
Ambientalistas que participam como observadores denunciaram a decisão de realizar negociações a portas fechadas. Chamando a medida de "fundamentalmente inaceitável", Wendy Elliott da WWF International disse que todos os preparativos para a reunião foram realizados em segredo e "agora é o momento de abrir uma discussão transparente e honesta".
Muitos membros da comissão se opõem à sanção contra a caça às baleias. Outros podem concordar com um acordo que imponha duras condições para proteger as espécies mais ameaçadas e exigem que o Japão interrompa suas incursões ao Santuário Antártico das Baleias, para onde cerca de 80% das baleias se dirigem para se alimentar. Muitos integrantes da comissão também querem que a venda internacional de carne de baleia seja interrompida.
"Nós queremos duas coisas: que mais baleias sejam salvas e que a comissão da baleia funcione bem", disse a delegada holandesa Marianne Wuite.
O futuro da comissão, que já tem 65 anos, tem sido ameaçado por sua incapacidade de impedir que o Japão, a Noruega e a Islândia cacem baleias.
Em 1994, a comissão declarou que a Antártida era uma zona proibida para a caça, mas o Japão não concordou com o estabelecimento do santuário e o grupo não tem mecanismos para assegurar ou impor o cumprimento das regras.
Para tornar a questão mais complicada, as regras originais da comissão, de 1946, permitem que os países membros peçam isenções das decisões da comissão. O Japão realiza suas caçadas sob uma cláusula que permite a morte de baleias para pesquisa científica, embora praticamente toda a carne vá para o mercado comercial.
A proposta acabaria com as isenções e exigiria que os países concordassem em obedecer as regras. Eles teriam de instalar monitores de satélite em seus navios de pesca de baleia, o que permitiria aos observadores internacionais seguir seus movimentos e atividades. Se um país caçar mais do que a sua cota, ela será reduzida nos anos seguintes.
Atualmente, mais de 1.000 baleias são mortas a cada ano. Em 2006, cerca de 2 mil foram mortas, segundo o Pew Environmental Group.
"O Japão é a chave", disse Susan Lieberman, diretora do programa de conservação de baleias do Pew. "A questão é se o Japão vai se comprometer ou não."
Ela disse que o Japão deve ser persuadido a interromper a caça às baleias no santuário no hemisfério sul se conseguir o reconhecimento internacional de seu direito de caçar baleias fora de sua costa.
"Se fosse uma questão puramente econômica, não haveria caça às baleias na Antártida", disse ela.
Os Estados Unidos disseram que são favoráveis ao acordo, mas que as cotas propostas são muito altas. A União Europeia disse que quer manter a moratória, mas também indicou que analisaria o acordo que pede uma diminuição gradual da caça ao longo dos anos
domingo, 27 de junho de 2010
Chimpanzés e gorilas podem originar novos focos de malária na África
Os chimpanzés e gorilas selvagens também podem contrair malária, revelou uma técnica recente que permite extrair DNA das fezes dos grandes macacos africanos.
A equipe que fez a descoberta, saída de amostras coletadas na República dos Camarões, revelou dois novos parasitas do grupo do Plasmodium falciparum, parasita causador da doença: um risco para a emergência de novos tipos de malária humana
A importância do trabalho está em reafirmar o potencial de surgimento de novas epidemias vindas de populações selvagens de animais, como foi o caso, por exemplo, da Aids.
O estudo, assinado por cientistas de EUA, França, Gabão e Camarões, está na edição desta terça-feira (19) da "PNAS" e foi liderado por Francisco Ayala, da Universidade da Califórnia em Irvine.
Até recentemente, acreditava-se que o único "parente" próximo do P. falciparum fosse um parasita de chimpanzés, o P. reichenowi.
Transmissão
Mas no ano passado foi encontrado um plasmódio desconhecido em chimpanzés mantidos como animais domésticos em um local remoto do Gabão, batizado P. gaboni, e novas amostras coletadas na Costa do Marfim e em Camarões permitiram concluir que todas as variadas linhagens do parasita humano se originaram do P. reichenowi e passaram ao homem via chimpanzé.
O novo estudo examinou fezes de 125 chimpanzés e 84 gorilas de populações selvagens, e achou DNA de plasmódio em 22 dos chimpanzés e 18 dos gorilas.
As duas espécies novas do parasita, ainda sem nome, estavam em gorilas. A descoberta da variedade de plasmódios em vários países --e em diferentes subespécies de chimpanzés e gorilas-- mostrou a fragilidade das barreiras à transmissão entre espécies diferentes.
"O contínuo e crescente contato entre humanos e populações de primatas, principalmente por conta de desmatamento e de atividade madeireira, aumentam a possibilidade de transmissão de novos patógenos", escrevem os cientistas.
Por Ricardo Bonalume Neto
Fonte: Folha de S.Paulo