sexta-feira, 16 de julho de 2010

Austrália: divulgadas novas imagens de criaturas descobertas

 Segundo os cientistas, foram observados animais poucos vistos e descobertos muitos outros Foto: Divulgação

Segundo os cientistas, foram observados animais poucos vistos e descobertos muitos outros
Foto: Divulgação

    A Universidade de Queensland divulgou novas imagens de uma expedição que registrou animais nas profundezas de corais australianos (clique na aba "fotos" acima para ver mais). A equipe, conduzida pelo professor Justin Marshall, capturou imagens com sensores especiais para pouca luminosidade e câmeras por controle remoto.
    Segundo a universidade, foram registrados tubarões de seis guelras pré-históricos, peixes gigantescos, grupos de crustáceos e muitos peixes desconhecidos em uma das câmeras, que ficou a 1,4 mil m de profundidade no coral Osprey.
    Os pesquisadores afirmam que o principal objetivo era registrar os animais em seu habitat natural, a maior biosfera da Austrália - o fundo do mar. Os cientistas dizem que entender melhor esses animais pode ajudar outras áreas da ciência. "Aprender mais sobre os olhos primitivos dessas criaturas e seus cérebros pode ajudar neurocientistas a entender melhor a visão humana", diz Andy Dunstan, que participou da expedição.
    Os pesquisadores pretendem agora registrar a vida nas profundidades do mar no Peru e seu principal objetivo é observar a lula gigante, animal que tem as maiores células nervosas da natureza.

    Anta domesticada é encontrada em chácara de Bataguassu

    Policiais Militares Ambientais
     de Bataguassu chegaram a 
    Campo Grande há pouco,
     trazendo uma anta que 
    foi recolhida em uma chácara,
     situada nas proximidades 
    da cidade de Bataguassu.

      Policiais militares ambientais recolheram uma anta encontrada em uma chácara localizada próxima a Bataguassu e trouxeram na manhã de hoje para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Campo Grande.

       O que chamou a atenção dos policiais é que o animal aparenta ser domesticado. No momento da captura, a anta não apresentou resistência e foi atraída com uma banana para dentro da gaiola.

        Os policiais foram acionados pelo dono da chácara, que encontrou o animal no local. O proprietário da anta não foi identificado. A volta do animal para seu habitat natural vai depender de suas condições de saúde e domesticação, explica a PMA.

        Manter animal silvestre em cativeiro é crime conforme a Lei de Crimes Ambientais 9.605/98, com pena prevista de 06 meses a 01 ano de detenção, além de multa administrativa, no caso da anta, animal que está na lista de espécies em extinção do IBAMA, o valor é de R$ 5.000,00.

    domingo, 11 de julho de 2010

    Alagoas, oitavo estado a proibir apresentação de animais em circo

               Segundo informações da Agência de Noticias de Alagoas, na última quinta-feira, o estado do Alagoas publicou lei proibindo a apresentação de qualquer tipo de animal em circo. Alagoas é o oitavo estado brasileiro a adotar essa medida. A apresentação de animais em circo já é proibida nos seguintes estados: Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo. A idéia é acabar com os maus tratos aos animais.
                “Esses animais trabalham todos os horários e são treinados de uma forma terrível, com requintes de crueldade”, diz o presidente do conselho curador do Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (Neafa), Ismar Gato, entidade que se empenhou para que a medida se tornasse lei.
                Ainda segundo Ismar Gato, muitas vezes os circos deixam de contratar artistas, pois manterem animais em condições precárias é mais barato, uma vez que não é necessário pagar salário aos animais. E ainda, a Sociedade Mundial de Proteção  Animal afirma que animais em circo estimula o tráfico.
                Álvaro Machado, secretário chefe do Gabinete Civil de Alagoas, explicou que a lei corrige uma distorção, e tem como principais objetivos zelar pelo bem-estar e pela vida dos animais.
                A fiscalização ficará por conta da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds), que contará com o auxílio da Polícia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).
                O circo que por a caso for pego descumprindo a lei, será interditado e terá seus animais apreendidos, poderá, também, ter sua licença de funcionamento cancelada e o responsável deverá pagar 5mil reais por cada animal apreendido.
                A campanha pelo fim das exibições de animais em circo é internacional e é liderada pela Sociedade Mundial de Proteção Animal. De acordo com a Sociedade os animais de circo são treinados com choques elétricos, chicotadas, e ainda, os treinadores usam bastões pontiagudos para obrigarem a eles que façam determinados truques durante as apresentações. Além disso, por serem mantidos sob tortura, os animais, perdem seus instintos e passam a se comportar de forma artificial, muitas vezes não recebem quantidade suficiente de alimento, em síntese essses animais possuem alto grau de estresse.
              É importante ressaltar que a platéia também corre riscos durante as apresentações, não se pode prever a reação de animais circenses. Os tratadores  também correm risco, uma vez que, as jaulas são frágeis e os animais mal alimentados. Como exemplo temos o caso do garoto de seis anos que, em 2000, foi devorado, em Pernambuco, por leões de um circo que não se alimentavam a vários dias.



    domingo, 4 de julho de 2010

    Suinocultura nacional articula normas de bem-estar animal



    Grandes produtores de carne e países importadores estão instituindo algumas normas que visam melhores condições de vida para os animais utilizados na produção cárnea. A produção suinícola também será afetada. Na União Europeia, por exemplo, o uso de compartimentos individuais para matrizes suínas na maternidade será proibido. As "gaiolas" deverão ser abolidas até 2012. Atento, o Brasil também deve preparar, no segundo semestre, um pacote de medidas que possa atender seus mercados, respeitando normas de rastreabilidade e de bem-estar animal. De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser, o País precisa criar um estatuto conciso para que outras partes do mundo não tentem impor regras que não se adequem à realidade brasileira. "Precisamos colocar no papel o que pensamos para manter e conquistar mais mercados sem imposições de outros países", destaca Coser. "Temos que nos antecipar contra possíveis embargos".
    Para ele, a proibição das gaiolas na Europa não deve ser estendida à suinocultura brasileira, embora as granjas mais novas já trabalhem com baías coletivas para as leitoas acima dos 30 dias, ou seja, sem gaiolas. "O impacto de uma produção como essa no Brasil afetaria principalmente o bolso do suinocultor que está na atividade há mais tempo. Tenho consciência de que podemos melhorar o bem-estar dos animais, mas não precisamos seguir o modelo europeu", explica Coser.
    Segundo o diretor executivo da ABCS, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) já cobra um posicionamento do setor suinícola quanto ao bem-estar e a rastreabilidade dos animais, de olho nas novas regras que surgem no mundo. "Por isso estamos programando esta reunião, no segundo semestre, com a participação da ABCS, do Mapa, da Embrapa, dos suinocultores e de todos os elos da cadeia para debatermos os temas". De acordo com Coser, ainda não há uma data definida, porém, um estatuto deverá ser criado após esta reunião.
    Apesar de toda esta movimentação acontecendo principalmente na Europa, Coser se mostra tranquilo quanto a atual situação do suinocultor brasileiro. "Nosso sistema é muito bom, temos que defender nossa suinocultura. Não estamos atrás de ninguém e temos granjas excelentes, que não maltratam os suínos", finalizou.

    COMPROVADO:Convivência com cão traz saúde e longevidade

    Conviver com um cão é desfrutar de uma fonte inesgotável de alegria, garantem os felizardos que vivem esta experiência. E a ciência comprova: eles trazem saúde e longevidade, além de melhorar a autoestima e espantar a solidão.
    Quem tem ou já teve um cão em casa sabe: eles são companheiros leais, carinhosos e nos fazem sentir muito amados, inclusive naqueles dias que não estamos tão bem. Os benefícios da interação com os cães, entretanto, vão muito além. Pesquisas científicas realizadas em diversos países comprovaram que a empatia gerada pelo contato com um cachorro produz uma série de reações positivas no organismo, como baixar as taxas de colesterol, de triglicérides e a pressão arterial. É o efeito do afeto imediato que eles despertam em nós.
    Graças a essa habilidade especial, cada vez mais profissionais da área de saúde têm recorrido à ajuda dos cães para tratar pacientes com problemas físicos e emocionais. No caso da psicoterapia, o cachorro funciona como um catalisador das emoções do paciente e pode ajudá-lo a enfrentar questões dolorosas e a se comunicar melhor com o terapeuta. Por outro lado, o Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (INATAA), realiza visitas de profissionais voluntários a asilos e hospitais, usando cães para interagir com os pacientes.
    Os cães conseguem ter um ótimo relacionamento com pacientes com dificuldade para se comunicar, como crianças autistas e idosos. Estes, por sua vez, respondem positivamente ao tratamento, perdem o medo, participam mais dos exercícios e socializam melhor com outros pacientes após o contato com os cachorros. Porém, é preciso ressaltar que os cães foram treinados para esta finalidade.
    Embora no Brasil essas iniciativas ainda sejam discretas, intervenções assim são bastantes reconhecidas no exterior. Um dos maiores defensores da Terapia Assistida por Animais (TAA) é o cientista comportamental Dennis Turner, presidente da Associação Internacional das Organizações para a Interação Homem-Amimal (IAHAIO), que organiza congressos em todo o mundo para divulgar os resultados benéficos desse tipo de terapia.
    Turner, que esteve no Brasil em 2001, participando da 9ª Conferência Internacional sobre Interações Homem-Animal – realizada no Rio de Janeiro pela IAHAIO em parceria com a Associação Humanitária de Proteção Animal (ARCA Brasil), afirma que a simples convivência com bichos de estimação é capaz de aumentar o bem estar físico e emocional de seus donos, diminuindo as sensações das tristeza, ansiedade e solidão.
    Alguns relacionamentos entre pessoas e cães são tão especiais que acabam ficando famosos. É o caso da amizade entre o escritor e autor de novelas Walcyr Carrasco e o Husky Siberiano Uno que após comover milhares  de leitores com a sua história na revista Veja São Paulo (novembro de 2006), que virou enredo do livro ‘Anjo de Quatro Patas’ (publicado em 2008). Outro, foi o livro ‘Marley & Eu’ (lançado em 2oo5) que através de uma narrativa em primeira pessoa, John Grogan relata a história real de seu cachorro da raça Retriever do Labrador  chamado Marley e sua participação durante treze anos na sua vida. Nos cinemas  ‘Marley & Eu’ foi lançado em 2008.
    No Japão, uma pesquisa com dezenas de mulheres comprovou que, após adquirirem cachorros, elas passaram a produzir mais ocitocina. Conhecida como hormônio do amor, a substâsncia é responsável pela sensação de alegria gerada quando a mãe dá à luz ao bebê e quando ela o amamenta. Esses benefícios são comprovados diariamente por pessoas tiveram a vida transformada positivamente depois que passaram a conviver com os cães.
    Por Eduardo Freire – São Paulo/SP

    Galo vira fêmea após ataque de raposa a galinheiro


    Especialistas das Nações Unidas estão estudando um galo que mudou de sexoapós ataque de uma raposa ao galinheiro em que vivia, em fazenda na Toscana(Itália). 

    Depois que a raposa comeu todas as galinhas do galinheiro, Gianni, que tinha fama de bom acasalador, virou fêmea. E "ele" passou a botar ovos e a chocá-los. 

    Agora cientistas da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) estão estudando o DNA de Gianni (ou ex-Gianni) para descobrir o que provocou a mudança de gênero. 

    "Pode ser um gene de sobrevivência da espécie primitivo. Como todas as fêmeas se foram, a única forma de garantir a preservação da sua linhagem seria ele se tornar fêmea", explicou um especialista.

    segunda-feira, 28 de junho de 2010

    Comissão da Baleia estuda suspender proibição de caça ao animal


    Autor da proposta disse que ela salvaria a vida de cerca de 5 mil baleias em dez anos

    A Comissão Internacional da Baleia (IWC, pela sigla em inglês) começou sua mais importante reunião em décadas para debater se deixa de lado uma ineficiente proibição de caça comercial às baleias, determinada há 25 anos, e, em vez disso, estabelece um limite para a prática sob um regime exequível.

    Embora grupos ambientalistas digam que a moratória de 1986 seja uma das medidas de maior sucesso para a conservação animal da história, ela fracassou em evitar que o Japão, a Noruega e a Islândia matassem centenas de baleias todos os anos, numa atitude de desafio à comissão.

    A proposta apresentada aos 88 integrantes da comissão permitiria que os três países realizassem caça limitada em troca da remoção de seu status de países que não obedecem as regras e a imposição de um período de dez anos de monitoração internacional.

    O autor da proposta, o presidente da IWC Cristian Maquieira, disse que ela salvaria a vida de cerca de 5 mil baleias em dez anos. Maquieira não compareceu ao encontro porque está doente.

    Permitir a caça de maneira limitada também reduziria o assédio de conservacionistas que tentam atrapalhar as caçadas, o que algumas vezes resulta em confrontos violentos no mar.

    Poucos minutos antes do início da conferência anual, o vice-presidente da comissão, Anthony Liverpool, postergou as sessões de abertura por dois dias para dar aos países favoráveis e contrários à proposta uma chance de discutir o assunto. A suspensão da agenda não tem precedentes nas últimas décadas e reflete o grau de desacordo sobre a proposta de levantar a proibição. A reunião se encerra na sexta-feira.

    Ambientalistas que participam como observadores denunciaram a decisão de realizar negociações a portas fechadas. Chamando a medida de "fundamentalmente inaceitável", Wendy Elliott da WWF International disse que todos os preparativos para a reunião foram realizados em segredo e "agora é o momento de abrir uma discussão transparente e honesta".

    Muitos membros da comissão se opõem à sanção contra a caça às baleias. Outros podem concordar com um acordo que imponha duras condições para proteger as espécies mais ameaçadas e exigem que o Japão interrompa suas incursões ao Santuário Antártico das Baleias, para onde cerca de 80% das baleias se dirigem para se alimentar. Muitos integrantes da comissão também querem que a venda internacional de carne de baleia seja interrompida.

    "Nós queremos duas coisas: que mais baleias sejam salvas e que a comissão da baleia funcione bem", disse a delegada holandesa Marianne Wuite.

    O futuro da comissão, que já tem 65 anos, tem sido ameaçado por sua incapacidade de impedir que o Japão, a Noruega e a Islândia cacem baleias.

    Em 1994, a comissão declarou que a Antártida era uma zona proibida para a caça, mas o Japão não concordou com o estabelecimento do santuário e o grupo não tem mecanismos para assegurar ou impor o cumprimento das regras.

    Para tornar a questão mais complicada, as regras originais da comissão, de 1946, permitem que os países membros peçam isenções das decisões da comissão. O Japão realiza suas caçadas sob uma cláusula que permite a morte de baleias para pesquisa científica, embora praticamente toda a carne vá para o mercado comercial.

    A proposta acabaria com as isenções e exigiria que os países concordassem em obedecer as regras. Eles teriam de instalar monitores de satélite em seus navios de pesca de baleia, o que permitiria aos observadores internacionais seguir seus movimentos e atividades. Se um país caçar mais do que a sua cota, ela será reduzida nos anos seguintes.

    Atualmente, mais de 1.000 baleias são mortas a cada ano. Em 2006, cerca de 2 mil foram mortas, segundo o Pew Environmental Group.

    "O Japão é a chave", disse Susan Lieberman, diretora do programa de conservação de baleias do Pew. "A questão é se o Japão vai se comprometer ou não."

    Ela disse que o Japão deve ser persuadido a interromper a caça às baleias no santuário no hemisfério sul se conseguir o reconhecimento internacional de seu direito de caçar baleias fora de sua costa.

    "Se fosse uma questão puramente econômica, não haveria caça às baleias na Antártida", disse ela.

    Os Estados Unidos disseram que são favoráveis ao acordo, mas que as cotas propostas são muito altas. A União Europeia disse que quer manter a moratória, mas também indicou que analisaria o acordo que pede uma diminuição gradual da caça ao longo dos anos